-Você está bem? –Perguntou o menino. (E.I)
-Não muito, minha perna e meu braço estão todos esfolados e sangrando. –Eu disse levando a cabeça. (E.I)
-Qual o seu nome? –Me questionou. (E.I)
-Elisa, mas eu estou acostumada a me chamarem de Lise. E qual é o seu? –Ajeitei meu cabelo, devia estar horrível depois da queda. (E.I)
-Harry. –Ele respondeu. –Ainda bem que suas folhas estavam dentro da sua mochila, senão ia ficar um caos. –Avisou. (E.I)
-Já ia me esquecendo, eu preciso colocar esses folhetos nesse parque, é muito importante. Bom, eu já vou indo Harry, foi um prazer te conhecer. –Fiquei fazendo esforço só para me levantar do banco. (E.I)
-Jura..!? Jura mesmo que vai tentar fugir de mim... ? E eu não vou deixar ir, você nem está conseguindo levantar desse banco... –Ele foi falando e me empurrando de volta pro banco, e sentou do meu lado. (E.I)
-Como eu vou voltar pra casa!? Eu não avisei que iria pregar os cartazes no parque. Eles vão pensar que eu fui sequestrada. –Eu disse séria. (E.I)
-Eu te levo pra sua casa, pegamos um taxi. –Ele disse. (E.I)
-Tudo bem. –Eu concordei. (E.I)
-Você não sabe quem eu sou não é... –Harry disse. (E.I)
-Você não me é estranho, acho que já te vi em algum lugar, mas, eu não me lembro bem... Eu deveria saber? –Questionei. (E.I)
-Não; vamos nos conhecer então. Seu nome eu já sei, quantos anos você tem? (E.I)
-Ok. Tenho 15. E você? (E.I)
-Tenho 18. E ai, mora em que parte daqui de Londres? (E.I)
-Bom, eu não moro aqui em Londres.. Eu moro no Brasil, estou passando as minhas férias aqui. (E.I)
-Jura!? –Ele fez um cara de desapontado.- Mas, quanto tempo vai ficar aqui? (E.I)
-Até o final desse mês. (E.I)
-Por que quando conhecemos pessoas legais, elas não podem ficar perto de nós para sempre...? –Ele disse. (E.I)
-Eu não sei... –Olhei para baixo e coloquei meu cabelo pro lado. (E.I)
-Gostei do seu cabelo. –Ele disse. Eu ri e olhei para ele, e disse que também gostei do dele. (E.I)
-Eu te conheço à uns 15 minutos, mas, eu tenho inveja do seu namorado. –Ele disse rindo meio sem jeito. (E.I)
-Mas... Harry, eu não tenho namorado... –Eu ri de volta. (E.I)
-Como não? Você é tão linda, legal e engraçada, como não tem? –Questionou. (E.I)
-Eu ainda não achei um que me ame de verdade; um que toda vez que nós fossemos nos despedir lembrasse-se de falar “Eu te amo”; que sempre me faria rir. Mas nenhum faz isso, acho que eu quero demais... –Eu disse. (E.I)
-Pois é, é bem difícil mesmo. –Ele olhou pra baixo. (E.I)
-E você, não tem namorada? –Resolvi perguntar. (E.I)
-Não... (E.I)
Ficamos em silêncio, porque essa pergunta sempre acaba com o assunto!?
-Então... Harry, você pode me levar para casa? – Perguntei meio sem jeito. (E.I)
-Ok, eu não quero pensar que essa vai ser a última vez que nós vamos nos encontrar. Me dá seu telefone. Quando você se recuperar, você me liga, ok? (E.I)
-Ok. –Dei o número do meu celular para ele.
Ele levantou, me puxou pelas mãos, e colocou meu braço nos ombros dele, ele pegou minha mochila, meu skate, e me levou até o taxi. Ele foi no banco de traz comigo. Chegando lá, Harry saiu do carro, viu se tinha alguém prestando atenção em nós que saímos do taxi, e foi abrir a porta para mim; ele pagou o taxista.
-Wow, a casa da sua família é bonita hem! –Ele disse rindo e olhando para mim. (E.I)
-Pois é. Pena que eu vou ter que deixar ela daqui à alguns dias. –Disse desapontada. (E.I)
Ele também pareceu desapontado; ele foi me levando até a porta da casa, e tocou a campainha. Anna atendeu; ela olhou para ele, olhou para mim, e ficou assustada, e parecia que ela queria gritar muito, mas não podia por algum motivo, ela começou a pular e começou a esfregar os olhos e abraçou o Harry, eu achei estranho ela nem conhecia ele... Pediu um autografo, disse que amava a banda dele e ficou perguntando se aquilo era um sonho, eu não estava entendendo nada.
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